No ar a secura segura dos tempos áridos
na garganta raspa as falas insanas
das sedes impróprias
rola entre as terras partidas seu olhar
que vagueia entre os sulcos da terra desolada
procura no desterro
um nome
alguém
para as noites orvalhadas
onde as suas gotas serão os suores corpóreos
sob portais dos facheiros
acalantados pelo brilho lunar.
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