sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Portão que não abre e nem fecha, pendurado no barranco...
pensar que o vazio é aliado
é cão correndo em círculos
conversa silenciosa
sopro do torpor desesperado
grito - quero o cabelo branco e raspado
uma boca amarrada
a quietude e o incêndio
acordes noturnos ouvidos debaixo do altar
Acordei e deixei o sol correr
encontrei o velho homem, que não se sabe se é mar ou rio
fechou- se em seu próprio olhar
perguntou sem medo - e se alguém lhe der um caminho
- seguro com as duas mãos.
levou tremendo susto
correu para a suposta realidade.
Baixei meus olhos
deixei-o encostado no muro musguento
com centos de vontades e um milhão de medos.
como sempre -um exercício para o vazio.
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