Na janela do quarto
passam nuvens
o sol empurrado pelo vento
escolhe as folhas da romãzeira
estranhas jóias da tarde morna
suas flores avermelhadas desposam os beija- flores
e se encontram sempre às escondidas com as borboletas
os frutos possuem a vontade cheia da mulher feita
que ao longe exala despudores e seios fartos.
Por que amar
se um segundo lhe traz
rios encantadores e quentes?
Uma mulher que na própria vida fortalece e recria
sentidos para sentimentos
deseja- se plena do silêncio de Granada.
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